quinta-feira, 28 de junho de 2012

O TERRORISMO


POR. JOSÉ VILEMA PAULO

DOUTORANDO TEORIA JURÍDICO-POLÍTICA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS;
MESTRE EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS E ESTUDOS EUROPEUS;
PÓS GRADUADO EM DIREITO DOS CONTRATOS;
LICENCIADO EM FILOSOFIA/DIREITO.





INTRODUÇÃO

              1.      O que é o terrorismo?

              1.2  Tipos de terrorismo

        2.  O terrorismo global e suas implicações nas relações internacionais

  2.1 O mundo após o 11 de Setembro

 3. O papel da Mídia e o Terrorismo

 CONCLUSÃO

BIBILIOGRAFIA





INTRODUÇÃO


O desenrolar dos tempos, nomeadamente, a partir do século XIX o mundo conheceu distintos conflitos a nível global e deste modo fez com que os estados não estivessem ligados de maneira a buscarem paz social e política. No presente trabalho, o nosso objectivo primário é definir as diferentes ideias sobre o tema em questão (Terrorismo), explicar a sua diversidade e abordar de maneira mais concisa e resumida, aquilo que foi o nascimento e as motivações que levaram certos Estados-nação, bem como indivíduos isolados a terem tendências terroristas. E não obstante este facto, olharemos aos terríveis ataques que foram vitimados aos Estados Unidos da América no dia 11 de setembro de 2001.
Levaremos também em consideração as implicações que estes ataques provocaram na esfera global, mormente, as mudanças nas relações internacionais e por fim falaremos da cobertura da mídia nestes acontecimentos.


1.     O que é o terrorismo?

O terrorismo pode-se dizer que não é um fenómeno novo, ou seja, não se trata de um acontecimento que tenha surgido nos dias de hoje. Durante várias décadas o mundo debateu-se com vários acontecimentos e manifestações que para muitos pensadores e analistas acharam que deveriam ser considerados como actos terroristas, por um lado, e para outros, acharam que se tratava unicamente de um acto de defesa contra uma determina opressão ou mesmo uma revolução sociopolítica.
É assim que este termo apareceu pela primeira vez em 1798, no suplemento do Dicionário da Academia Francesa. Referia-se ao regime de terror em que a França mergulhou entre setembro de 1793 e julho de 1794. Alguns historiadores denominam também de terrorismo a onda anarquista que grassou na Europa em fins do século XIX.[1]
Neste panorama, entendem-se por terrorismo um determinado grupo organizado que agem sob uma bandeira qualquer, sempre com o objectivo de destruir. Todos os membros desses grupos estão absolutamente convencidos da nobreza de suas causas e da justeza de suas acções.[2]
            Vale ainda, no entanto, considerar que o terrorismo não tem sido visto unicamente como uma determinada organização com o objectivo de destruir, ou seja, os objectivos destas organizações são bem definidos.
O terrorismo é, portanto, explora a vulnerabilidade relativa dos civis a enorme ansiedade, e os meios intensa reação evocadas por ataques contra alvos civis. O terrorismo não é o resultado de uma lesão acidental infligindo a um civil ou um grupo de civis que tropeçou em uma área de violenta actividade política, mas salienta que este é um acto propositadamente dirigido contra civis. O termo terrorismo não deve ser atribuído aos danos colaterais a civis utilizados como escudos humanos ou para a cobertura de actividades militares ou instalações, se tais danos são suportados em um ataque dirigido inicialmente contra um alvo militar. Neste caso, a responsabilidade de vítimas civis é que incumbem a quem utilizá-los como escudos.[3]


1.2           Tipos de terrorismo.

Com o desenrolar dos tempos, os grupos terroristas proliferaram-se praticamente em todos os continentes com os objectivos mais diferentes possíveis, e assim sendo, o terrorismo foi conhecendo várias concepções, ou seja, as diferentes formas de como foram semeados os ataques terroristas fizeram com que estes actos fossem classificados de diversas maneiras, pelo simples facto que esses actos já não transportarem as mesmas motivações ou fins «alvos atingir». 
O terrorismo pode ser:
·         Terrorismo comunal ou comunitário
[…] Conflitos desordenados, que a população civil ou as suas autoridades intervêm directamente, contra outras comunidades, geralmente minorias étinicas ou religiosas. Trata-se de uma espécie de ‘terror colectivo’, visando a expulsão ou eliminação destas. Este tipo de terrorismo tem vindo a crescer no Afeganistão, Paquistão e Índia, e é o que produz o maior número de vítimas e destruições […].[4]
·         Terrorismo selectivo
 […] Visa atingir directamente um indivíduo. Selectivo significa que visa um alvo reduzido, limitado, especificado e conhecido antes de efectuar o acto. Visa a chantagem, vingança ou eliminação de um obstáculo. Considera-se terrorismo porque tem efeitos camuflados, e efeitos políticos ou pretende pôr em causa uma determinada ordem […].[5]
·         Terrorismo indiscriminado
[…] Acções que se destinam a provocar danos a um agente indefinido ou irrevelante. Não existe um alvo estabelecido previamente. Esta visa a propagação de um modo geral na população e vence por um sentimento geral de instabilidade. Por exemplo: colocação de bombas em cafés, parques de estacionamento e metro […].[6]
·         […] Actos generalizados de violência sistemática praticados por governos contra a sua sociedade, contra minorias internas ou povos dominados cujo objectivo é quebrar a resistência à sua autoridade e impor determinada ordem. Trata-se de um acto polémico pois, normalmente, o Estado usa meios repressivos e há então um limite que é ultrapassado transformando-se em repressão, em terror sistemático. Por exemplo: Nazismo na Alemanha, Stalinismo na URSS, regimes militares latino-americanos […].[7]

Wagner Balera[8], reforça a ideia segundo a qual o terrorismo deve ser dividido em três tipos: em primeiro lugar, o terrorismo dos sem ética, fanáticos, suicidas, cruéis e sanguinários; em segundo lugar, é visto o terrorismo como sendo oficial, estatal e imperial. Neste o terrorismo oficial é o da solução final que produz um holocausto, tal como os de Heroshima e Nagasaki. E também estamos diante de um terrorismo oficial, quando se permite, sob a complacência da Nações Unidas, o apoio dos Estados Unidos e de tutti quanti, que nunca se chegue ao verdadeiro definitivo acordo de entre os israelenses e palestinos, de forma que estes últimos se sintam num apartheid interno dentro da sua própria pátria.[9]
Em terceiro e último lugar, trata-se de um terrorismo do modelo econômico neoliberal, responsável pela pobreza, miséria e exclusão social de um bilhão de pessoas – um quinto da humanidade - e pela condena à morte de milhares, vítimas da fome, das doenças, da desnutrição etc.,[10]


2.     O terrorismo global e suas implicações nas relações internacionais.

A primeira impressão que se pode tirar do chamado fim da guerra fria é que provocou uma mudança no delineamento da política internacional, diferentemente do que se projectavam as iniciais previsões de parte dos analistas ocidentais – embasadas na suposição de que a vitória da ideologia cultural ocidental teria conformado o início de uma nova era da história da paz mundial[11].
[…] O mundo pós segunda guerra mundial, foi o mundo dos mandatos, pelos quais a ideologia política, secularmente imposta, deturpou a noção de identidade comum que deveria envolver a diversos Estados Nação, vindo a etnicidade a ceder vez à aproximação política ideológica por via exógena; O período pós-guerra fria gerou, portanto, um novo delineamento a política internacional, marcado pela demonstração da incapacidade das Nações Unidas e do Estados Unidos - Estado Nação líder de um sistema internacional aparentemente unipolar - de fazerem cessar as guerras, mesmo que, agora, não necessariamente entre Estados territorial e soberanamente identificados. Este fato, porém, longe de importar uma vitória cultural sobre as demais civilizações, o que representaria, segundo a visão ocidental do sistema internacional, a vitória cultural da práxis ocidental sobre a não-ocidental, não foi suficiente a levar o mundo a um plano de convivência não mais alimentado pela visão da segurança. […][12]


Todavia, o quadro de decantada vitória cultural da ideologia ocidental - e a pretensa visão de imposição de um sistema mundial de subordinação hierarquizada -, não se mostrou capaz de inibir o fenômeno, também pós-guerra fria, de reindigenização das culturas não ocidentais,[13] mediante o resgate dos valores civilizacionais tradicionais, com especial destaque para o ressurgimento do extremismo religioso islâmico, cuja projeção de uma desviação religiosa materializada na concepção do Dar al-Islam Dar al-Harb[14] – o reino da paz e o reino da guerra -, em vista do crescimento demográfico da população muçulmana no plano global, contribuiu grandemente para o surgimento de novo modelo de conflito, de carácter civilizacional, onde mais uma vez na história da humanidade é constituído um factor gerador de novas confrontações violentas ameaçadoras da paz global, agora, deflagrada a partir de actores transnacionais[15].    

2.1 O mundo após o 11 de Setembro.


[…] O 11 de setembro pode ter significado a vingança do Estado contra a globalização, à medida que os Estados Unidos, enquanto Estado, aproveitaram-se do evento para aumentar a sua autoridade interna (hierarquia) e marcar a sua força no mundo anárquico. […][16]

É deveras importante considerar que fruto de alguns pecados da política, como a necessidade de vencer, por lado e a necessidade de não perder,                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        por outro, é certamente isto que está em causa na caça ao dinheiro[17] daí que se procuram mecanismos ilícitos de fomentar guerras, fazendo acusações não abonatórias. No terrorismo, o dizer verdadeiro é a consciência entre agir e dizer, é a coerência entre o atentado e a enunciação da autoria. O que quer com isto dizer, que é um acto corajoso do dizer-verdadeiro que utiliza a morte de outrem como instrumento e estratégia de poder, portanto, não temendo a própria morte no acto da assunção da autoria; é no entanto uma certa liberdade que excede, é gesto que transgride todos os limites, é poder que toca e funda a finitude humana.[18] Desta feita, o mundo após o 11 de Setembro de 2001, o terrorismo passou a ocupar o centro das atenções da política de segurança nação hegemônica da actualidade. O século XXI começa com mudanças no quadro geopolítico global, onde as posições unilaterais dos EUA passam a ditar a nova ordem mundial[19].          

O terrorismo é a outra face da violência, perfeitamente coerente com a irracionalidade do mundo actual, aliás, é a única saída que os oprimidos e miseráveis dispõem para o exercício de sua liberdade suicida. Foi assim que após 11 de setembro de 2001, os EUA se perguntam: “como se proteger de pessoas que estão dispostas a morrer por seus objetivos? O terrorismo suicida é uma arma exclusiva da qual nenhuma potência militar pode dar cabo, e que alcançou a maioridade”[20]. “Assim, é preciso dizer, existem poucas chances para que essa forma de violência seja completamente erradicada da cena internacional” [21]


3.     O Papel da Mídia e o Terrorismo.



No advento do segundo avião que sobrevoava a Estátua da Liberdade em baixa altitude, o instante definidor do terror revelado. Até esse momento, a América achou que estivesse a assistir a nada mais do que o pior desastre aéreo da história, a partir dele, começou a vislumbrar a fantástica veemência que se armava contra ela. O plano elaborado era capturar quatro aviões de carreira – no espaço de meia hora. Foi daí que o mundo perguntou, após 11 de setembro, quais as razões que levaram um jovem homem saudita muito rico a se lançar numa guerra em escala planetária. Causas pessoaisOu seriam causas mais gerais relacionadas à história das civilizações ocidental e muçulmanaBin Laden[22] e sua rede terrorista podem representar a causa muçulmana em seu conjunto? Em que sentido o apelo ao djihad (guerra santa) implica um esforço de si sobre si, numa estilística de vida, questão ética, ou na defesa dos direitos de Deus?
A resposta compreende duas vertentes de tamanha relevância: por um lado, o cinismo moderno presente nesses terroristas e em todos os outros advindos das camadas de “baixo” se expressa pelo bios exposto ao limite, pelo desprendimento de si, liberdade que excede como estilística de vida, escolha de um modo de vida cínico que não tem medo de perder a vida (é o modo pelo qual o terrorista torna-se mártir como os primeiros cristãos nas arenas romanas), é liberdade suicida; por outro lado, existe um ideal maior, um universal que dá sentido ao acto de matar inimigos e a si mesmo e que é de natureza política. Para os terroristas islâmicos, o objetivo político a ser atingido é a expulsão dos “infiéis” dos territórios palestinos – americanos, israelenses e seus aliados, não só por serem infiéis, mas antes por serem invasores e dominadores.[23]
Na senda dos atentados contra as torres gêmeas, foram apontados alguns anteriores atentados que o chefe da Al-Qaeda (Bin Laden) organizara ou que estaria alegadamente envolvido, e que listamos abaixo:


                                               […] 26 de fevereiro de 1993
Explosão na garagem do World Trade Center, em Nova Iorque, onde morreram seis pessoas e mais de mil ficaram feridas.

25 de julho de 1996
Ataque com caminhão-bomba num acampamento em Dahram, na Arábia Saudita, onde morreram 19 soldados americanos.

7 de agosto de 1998
Carros-bomba explodem nas embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia. Resultado: mais de 250 mortos.

12 de outubro de 2000
Barco-bomba lançado contra o destróier americano, no ûmen, mata 17 pessoas.

E, por último, o 11 de setembro 2001 onde morreram aproximadamente cinco mil pessoas. […][24]
  

Segundo algumas sondagens mostram que houve muitas incongruências porque grande parte dos Indonésios tinham melhor opinião de Osama Bin Laden, tudo isto sublinha que o crescimento do islamismo militante e fundamentalista estava bem assente do que nos períodos anteriores.[25] Alguns analistas apontaram também que Bush recebeu um relatório que abordava que Bin Laden estava determinado a atacar os Estados Unidos, mas ignorou-o. Os tumultos nos aeroportos e os voos cancelados: todos os aeroportos fecham e até Rick Martin não pode voar. O 11 de setembro foi usado como motor de lucro, pois com ele a produção bélica foi aumentada. Isso nos leva a refletir de como esse facto foi tratado, com hipocrisia, pois enquanto se criava memoriais para as vítimas numa outra circunstância havia comemoração por parte das empresas.[26]


[…] O verdadeiro alvo visado pelos terroristas que atacaram Nova York e Washington na semana passada não foram as torres gêmeas do sul de Manhattan nem o edifício do Pentágono. O atentado foi cometido contra um sistema social e econômico que, mesmo longe da perfeição, é o mais justo e livre que a humanidade conseguiu fazer funcionar ininterruptamente até hoje. (...) Foi uma agressão perpetrada contra os mais caros e mais frágeis valores ocidentais: a democracia e a economia de mercado. (...) [o que os radicais não toleram] é a existência de uma sociedade em que os justos podem viver sem ser incomodados e os pobres têm possibilidades reais de atingir a prosperidade com o fruto de seu trabalho. Essa análise toma nota parcial pois sabemos que nos Estados Unidos, assim como em muitos países, existem áreas mais desenvolvidas e menos desenvolvidas. […][27]


                A média americana tentou transparecer ao mundo que o assunto estava a ser tratado com elevada responsabilidade, tanto que os jornalistas perceberam que o terrorismo queria torna-los cúmplices da aterrorização colectiva. E ainda neste senso de responsabilidade manifestou-se no próprio dia 11 de Setembro quando as redes de TV, no auge da tensão, tomaram a sábia decisão de poupar os telespectadores das cenas escabrosas de pessoas que pulavam das torres gêmeas.[28]

Actualmente os debates em torno destes acontecimentos ainda se mantêm vivos e muitos Estados receiam que sofram estes ataques inesperados, mas ainda assim, muitas perguntam são levadas ao como:
  

    CONCLUSÃO


            Depois desta longa abordagem podemos inferir que não basta através de determinados fatores sociais, culturais, religiosos, políticos ou o uso de um certo costume, seja isto visto como um acto de terror, pois estar-se-ia a por em causa a soberania de um Estado, bem como os seus direitos. Os actos terroristas nasceram de motivações, porém podemos ver que dentro destas motivações estavam bem patentes a subordinação, o sofrimento e o sentimento saudita que fora posto em causa.
            É bem verdade que nestes conflitos é sempre posto de lado o valor da vida humana, pois estes grupos terroristas, não temendo a morte, criam insegurança em muitos Estados e implantam um regime de terror. Mas diante de todos estes acontecimentos, levantam-se questões que merecem aqui citar:


Será que são estes ataques são reais ou são meramente manipulados com o intuito de fazer guerra e elevar as economias, vendendo armas, tecnologias etc… e aproveitando às explorações grátis?

BIBLIOGRAFIA
  

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MAZETTO, Francisco de Assis Penteado. O Terrorismo na História. Disponível em «http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/Terrorismo.pdf». Acesso em 19 de Abril de 2012.

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DINES, Alberto; DINES, Arnaldo. Et Al,. Mídia e Terrorismo; a imprensa e a cobertura do 11 de Setembro vol.II – Tomo I. P. 53. Disponível em: «http://www.observatoriodaimprensa.com.br/download/midiaeterrorismo.pdf». acesso em 19 de Abril de 2011.


[1] JUNIOR, Roberto C. J..Terrorismo.  Disponível em: « http://www.library.com.br/Filosofia/terroris.htm». Acesso em 22 de Maio de 2012.
[2] Idem.
[3] VICTORIA, Artur.O conceito de terrorismo, Artigonal. Disponível em «http://www.artigonal.com/educação-artigos/o-conceito-de-terrorismo-1224833.html. Acesso em 22 de Maio de 2012.

[4] TERRORISMOSOBATATA. Vários tipos de terrorismo, 15 de Abril 2011. Disponível em: «http://terrorismosobatata.wordpress.com/2011/04/15/varios-tipos-de-terrorismo/». Acesso em 22 de Maio de 2012.
[5] Idem.
[6] BRANCO, Francisco Freitas. Terrorismo, 2 de Março de 2011. Disponível em: «http://terrorismopor8a.blogspot.com/2011/03/tipos-de-terrorismo-terrorismo.html». Acesso em 22 de Maio de 2012.
[7] Idem.
[8] É Professor Titular de Direitos Humanos na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo — PUC-SP. É Livre-Docente em Direito Previdenciário, Doutor em Direito das Relações Sociais e Mestre em Direito Tributário pela PUC-SP. É coordenador da Cátedra Sérgio Vieira de Melo — Direito Internacional dos Refugiados — Convênio da PUC-SP com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados — ACNUR; coordenador, no Doutorado e Mestrado, do Núcleo de Direito Previdenciário e, no Bacharelado, da Disciplina de Direitos Humanos do Departamento de Direitos Difusos e Coletivos da Faculdade de Direito da PUC-SP. É líder do Grupo de Pesquisa do Capitalismo Humanista atuante na PUC-SP e cadastrado no diretório de pesquisa do CNPq, imortalizado como Titular da Cadeira 44 da Academia Paulista de Direito.
[9] BALERA, Wagner. Tipos de Terrorismo, Tribuna do Direito, São Paulo, 13 Maio 2011. Disponível em: «http://www.tribunadodireito.com.br/blog-colunista-detalhes.php?codNoticia=1329&q=H%E1+tr%EAs+tipos+de+terrorismo!». Acesso em: 22 Maio 2012.

[10] Idem.
[11] NETO, Pedro Rodrigues Caldas.O terrorismo global e suas implicações na concepção o Estado-cêntrica do Realismo nas Relações InternacionaisSociedad Global, Revista de Relaciones Internacionales y Ciencias Politicas. Disponível em: «http://www.eumed.net/rev/sg/02/prcn.htm». Acesso em 19 Abril 2012. Apud SAFARTI (2005, p.326).
[12] Ibidem.
[13] Idem. Apud SAFARTI (2005, p. 321).
[14] Idem. Apud ARÍSTEGUI (2004).
[15] Idem. Apud SAFARTI (2005, p. 325).
[16] Idem.
[17] OBAMA, Barack. A audácia da EsperançaPara recuperar o sonho americano. 5ª edição, Abril de 2009. P. 144
[18] WELLAUSEN, Saly da Silva. Terrorismo e os atentados de 11 de Setembro. USP, São Paulo, 14(2), Outubro de 2002. P.103
[19]MAZETTO, Francisco de Assis Penteado. O Terrorismo na História. Disponível em «http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/Terrorismo.pdf». Acesso em 19 de Abril de 2012.
[20] WELLAUSEN, Saly da Silva. Ibidem. P.105, Apud. FISK (2001, P.19)
[21] Idem. Apud Florent Blanc, 2001, p. 210.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         
[22] Osama Bin Laden nasceu em 1957, filho de Mohammed Bin Laden, um imigrado do Iêmen que funda um império, graças à amizade do rei Faisal da Arábia Saudita. A fortuna de Mohammed cresce vertiginosamente, tornando sua família uma das mais ricas. Morre em 1966 deixando 57 filhos, que são escolarizados e educados com os filhos do soberano saudita. Osama Bin Laden frequentou a corte real e, desde cedo, esteve em contato com os meios religiosos. Ele tinha 23 anos quando as tropas soviéticas invadiram o Afeganistão, em 1980. Um ano depois, os americanos o escolheram para liderar a guerra contra os soviéticos. Com a ajuda de recursos da CIA e da família, ele mandou vir ao Paquistão e ao Afeganistão engenheiros para construir túneis, novas estradas, depósitos de munição nas montanhas afegãs, assim como hospitais e a infraestrutura necessária. Em 1986, ele se autoproclamou chefe de guerra, criou sua própria linha de batalha, e entre seus voluntários figuraram antigos oficiais dos exércitos sírios e egípcios, além de jovens vindos de diversas partes do mundo árabe (Iêmen ou Sudão), outros trabalharam nos ricos Emirados Árabes do Golfo Pérsico (na condição de proletários) e outros vieram de territórios palestinos ocupados. Sua presença carismática nos campos de batalha constituiu um encorajamento suplementar para os combatentes sauditas. Bin Laden participou de cinco das maiores batalhas da guerra, assim como centenas de pequenas operações de guerrilha.
[23] WELLAUSEN, Saly da Silva. Op. Cit. P. 105-107.
[24] SOUSA, Dérik Ribeiro; RAMOS, Eliza de Arruda. Et Al,. Fahrenheit 11 de Setembro e a Guerra no Iraque. Revista de História Contemporânea, nº1, Nov.-Abr.2008. Disponível em: «http://www.revistacontemporaneos.com.br/n1/pdf/fahrenheit.pdf». Acesso em: 19 de Abril de 2011
[25] OBAMA, Barack. Op. Cit. P.273.
[26] SOUSA, Dérik Ribeiro; RAMOS, Eliza de Arruda. Ibidem.
[27] Idem.
[28] DINES, Alberto; DINES, Arnaldo. Et Al,. Mídia e Terrorismo; a imprensa e a cobertura do 11 de Setembro vol.II – Tomo I. P. 53. Disponível em: «http://www.observatoriodaimprensa.com.br/download/midiaeterrorismo.pdf». acesso em 19 de Abril de 2011.

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